terça-feira, 15 de abril de 2014

Romeu e Julieta


Romeu e Julieta é um clássico de William Shakespeare, que mesmo quem nunca leu conhece a história. Dois jovens de famílias rivais, se conhecem em uma festa e se apaixonam perdidamente. Todo o decorrer da história nos faz pensar que o amor realmente existe, mas também nos intriga a tentar compreender o que realmente é o amor e quais são os seus limites. A história é escrita com uma linguagem diferente da que estamos acostumados, isso porque ela se passa na época renascentista, muito famosa pelos clássicos poetas de linguagem excepcionalmente particular.

“Amor é uma fumaça que se eleva com o vapor dos suspiros; purgado, é o fogo que cintila nos olhos dos amantes; frustrado, é o oceano nutrido das lágrimas desses amantes. O que mais é o amor? A mais discreta das loucuras, fel que sufoca, doçura que preserva.”

“Este amor em botão, depois de amadurecer com o hálito do verão, pode se mostrar uma bela flor quando nos encontrarmos novamente.”

Esta tragédia shakespereana, não é significativa apenas por enfocar o amor proibido entre dois jovens na Verona renascentista, mas também por denunciar a hipocrisia e as convenções sociais, os interesses econômicos e a sede de poder, elementos que engendram inevitavelmente a intolerância e condenam o sentimento nobre que brota dos corações de Romeu e Julieta.  Porem o sofrimento dos dois não é de tão desperdiçado, por terem morrido em nome deste grande amor, as famílias acabam por fazerem as passes definitivamente.

Aqui fica uma reflexão do autor sobre a própria criação:


"Me surpreende pensar que, com uma história meio Romeu e Julieta a gente conseguiu e ainda consegue superar todas as dificuldades e desafios, porque o amor fala mais alto no fim das contas." (William Shakespeare)

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