Romeu e Julieta é um clássico de William
Shakespeare, que mesmo quem nunca leu conhece a história. Dois jovens de
famílias rivais, se conhecem em uma festa e se apaixonam perdidamente. Todo o
decorrer da história nos faz pensar que o amor realmente existe, mas também nos
intriga a tentar compreender o que realmente é o amor e quais são os seus
limites. A história é escrita com uma linguagem diferente da que estamos
acostumados, isso porque ela se passa na época renascentista, muito famosa
pelos clássicos poetas de linguagem excepcionalmente particular.
“Amor é uma fumaça que se eleva com o vapor dos
suspiros; purgado, é o fogo que cintila nos olhos dos amantes; frustrado, é o
oceano nutrido das lágrimas desses amantes. O que mais é o amor? A mais
discreta das loucuras, fel que sufoca, doçura que preserva.”
“Este amor em botão, depois de amadurecer com o
hálito do verão, pode se mostrar uma bela flor quando nos encontrarmos
novamente.”
Esta tragédia shakespereana, não é significativa
apenas por enfocar o amor proibido entre dois jovens na Verona renascentista,
mas também por denunciar a hipocrisia e as convenções sociais, os interesses
econômicos e a sede de poder, elementos que engendram inevitavelmente a
intolerância e condenam o sentimento nobre que brota dos corações de Romeu e
Julieta. Porem o sofrimento dos dois não
é de tão desperdiçado, por terem morrido em nome deste grande amor, as famílias
acabam por fazerem as passes definitivamente.
Aqui fica uma reflexão do autor sobre a própria
criação:
"Me surpreende pensar que, com uma história meio
Romeu e Julieta a gente conseguiu e ainda consegue superar todas as
dificuldades e desafios, porque o amor fala mais alto no fim das contas."
(William Shakespeare)
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